PROJETO PAISAGÍSTICO
Este projeto foi desenvolvido em duas etapas, onde a primeira consistia em desenvolver uma plano urbanístico para uma área do distrito do Jd. Ângela, levando em consideração conceitos do urbanismo contemporâneo, estudados a partir da obra de Jahn Gehl, Flavio Villaça e outros grandes nomes. Já a segunda parte, consistia em conceber, em um dos espaços livres da área de estudo, um projeto paisagístico.
A área intervenção foi escolhida com base em alguns aspectos como: a sua localização em relação ao plano urbanístico (centralizada), de forma que procure atender a população como um todo, sem restrições; o seu grande potencial em área e recursos naturais, e localização (perto das principais vias Av. Guarapiranga, Est. da Riviera, Est. da Baronesa e Est. Guavirutuba) além de apresentar, em seu entorno imediato, uma concentração considerável de diretrizes do Plano de Integração, abrindo um campo de possibilidades.
E a partir destas e outras informações, desenvolveu-se um grande parte central, cujo conceito principal do parque é desconstruir, de diversas formas,.a atual relação da população com a água — convivência geralmente ligada à enchentes e poluição —. Buscando também plantar novos hábitos, de forma que os usuários não só percebam a importância do ambiente, mas busquem preservá-lo.
A proposta também girou em torno de alguns conceitos estruturadores, como os termos: transposição que, na sua ideia mais ampla, significa deslocamento e aqui, traduz a vontade de abrir passagens e conectar as áreas da bacia do córrego Guavirituba; equilíbrio, caracterizado no anseio de criar uma relação mais harmônica das pessoas com o seu ambiente físico e também fazer com que suas vidas sejam mais saudáveis, dispondo de um espaço livre para o seu lazer, rico em elementos e principalmente: público; e, a complexidade, que faz com que o plano urbanístico e o parque sejam partes de uma mesma ideia, que não pode ser vista separadamente, pois assim, suas conexões e algumas de suas razões seriam extintas.
O projeto do parque conta com um programa completo (e complexo) de ambientes pensados a partir da relação da população e o seu espaço, como: piscinas públicas naturais, horta comunitária, praça para atividades variadas, playground, ciclofaixas, áreas de permanência, jardim de chuva e contemplação, além de transposições que abrem diversos acessos entre as vias de seu entorno.
Desenvolvido com:
Bruna Teixeira;
Daniel Marciano; e
Vitória Teixeira.