HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
Este projeto foi desenvolvido em duas etapas, onde a primeira era em grupo e consistia em desenvolver, em uma quadra da Av. Morumbi, um complexo habitacional (com três tipologias de moradia), levando em consideração conceitos da arquitetura contemporânea, estudados a partir da obra de Jahn Gehl e outros grandes nomes. Já a segunda parte (individual), consistia em escolher um dos blocos menores (habitações unifamiliares), criar um perfil de usuário e a partir desse perfil, elaborar um programa e enfim projetar uma casa.
O partido foi criado do conceito de manter a circulação livre sem descaracterizar o ambiente individual do usuário — uma psicóloga de vinte e sete anos que, ao mesmo tempo em que necessita de um espaço social dinâmico para receber amigos e familiares, também precisa de um ambiente calmo onde possa trabalhar, estudar e descansar —.
O projeto gira em torno de palavras como conexão — já que vários volumes simples foram conectados, adquirindo uma forma bem mais complexa, para formar a volumetria — e liberdade — uma vez que em alguns espaços, não se consegue distinguir com clareza uma separação, deixando
a circulação mais aberta —.
Quanto à área livre do projeto, manteve-se o conceito de fluidez, mas desconstruiu-se as formas geométricas até então utilizadas, optando por um conceito mais orgânico. De forma que, a circulação fosse menos delimitada possível, as formas seguindo padrões mais flexíveis, como um rio de planície, cheio de meandros, abrindo o próprio caminho.
A primeira fase do projeto desenvolvida com:
Gabriel Reis;
Luana Figueiredo; e
Renata Figueiredo.